sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
Seminário "Educação, Género e Cidadania"
Amanhã, 28 de fevereiro, acontecerá o Seminário "Educação, Género e Cidadania" na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior. Este evento conta com a participação da Profa. Cristina Vieira.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
I Seminário Internacional "Educação para a Paz"
I Seminário Internacional EDUCAÇÃO PARA A PAZ
27 e 28 de Março de 2015 | CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DE COIMBRA
CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES
Comissão científica:
- Maria Helena Damião. Universidade de Coimbra (Portugal)
- Raquel Mateus. Universidade de Coimbra (Portugal)
- Andrés Palma Valenzuela. Universidade de Granada (Espanha)
- Sílvia Guetta. Universidade de Florença (Itália)
- Isabel Festas. Universidade de Coimbra (Portugal)
- Carlos de Sousa Reis. Universidade de Coimbra (Portugal)
- João Boavida. Universidade de Coimbra (Portugal)
- Maria Helena Damião. Universidade de Coimbra (Portugal)
- Raquel Mateus. Universidade de Coimbra (Portugal)
- Andrés Palma Valenzuela. Universidade de Granada (Espanha)
- Sílvia Guetta. Universidade de Florença (Itália)
- Isabel Festas. Universidade de Coimbra (Portugal)
- Carlos de Sousa Reis. Universidade de Coimbra (Portugal)
- João Boavida. Universidade de Coimbra (Portugal)
Comissão organizadora:
- Raquel Mateus
- Maria Helena Damião
- Sara Cravo
- Helena Rodrigues
- Hermínia Viegas
- Wesley Brito
- Raquel Mateus
- Maria Helena Damião
- Sara Cravo
- Helena Rodrigues
- Hermínia Viegas
- Wesley Brito
Valor da Inscrição: 10€
Informações e inscrições em: inscricoes.ceis20@gmail.com
Telefone: 914873672
Telefone: 914873672
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Descentralização... Desconcentração... Municipalização... Territorialização... Já sabemos o que queremos fazer com a Educação?
Maiza Trigo
Já estava prevista a delegação de competências aos municípios em Portugal... O guião com orientações para a reforma do Estado já discursava, no item 3.4, sobre "Agregar municípios: mais descentralização de competências"... São TRÊS (3) páginas sobre isso... TRÊS PÁGINAS!!!
O Decreto-Lei n.º 30/2015, de 12 de fevereiro, estabelece "o regime de delegação de competências nos municípios e entidades intermunicipais no domínio de funções sociais, em desenvolvimento do regime jurídico de transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais, aprovado pela Lei n.º 74/2013, de 12 de setembro".
Não quero pensar no prenúncio da primeira sexta-feira 13 do ano... Sim, o dia seguinte à publicação em diário oficial foi uma sexta-feira 13! Mas gostaria de trazer uma reflexão com base no que tenho visto e investigado no âmbito educacional.
O primeiro ponto a ser considerado é a utilização das palavras como sinónimo. Descentralização, desconcentração, municipalização e territorialização são sinónimos? Estas expressões foram explicadas pelo Estado? Esta é uma confusão somente linguística?
Notícias: no dia 13, Descentralizar com conta, peso e medida; no dia 15, Descentralização ou embuste?; no dia 18: Municipalização: “Maior clareza nas regras”.
Em seguida, não havendo diferença alguma entre dar autonomia administrativa ao município e deixar a cargo do município, como fica a autonomia das escolas se a autonomia contratualizada, que já deveria estar em "pleno vapor" dentro das escolas, não chegou ao local de atuação? Esta nova autonomia, que será passada aos municípios, perpassará ou sobreporá a escola?
Por fim, que órgãos foram auscultados sobre a matéria? Como foram auscultados? Há um abismo entre chamar para auscultação e chamar para informação... Há um abismo entre solicitar/receber um parecer e levar em consideração o que foi posto...
Nesta quarta-feira passada, o Conselho Nacional de Educação trouxe à mesa esta discussão através do Seminário "Processos de Descentralização em Educação". Foi um momento especial, até mesmo singular. Foi um momento em que o Secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro, fez valer sua declaração "A descentralização para os municípios é uma reforma essencial ao País", principalmente por ter estado presente durante todo o evento... Isso mesmo, o Sr. Secretário de Estado não fez somente o papel protocolar de abrir ou encerrar um evento. No entanto, não contamos com palavras ativas do Ministério da Educação e Ciências...
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Submissão para eventos - Call for papers (atualização mensal)
Como informado, atualizamos a lista de chamadas para submissão de trabalhos em curso (call for papers). Esperamos poder contribuir para a difusão de investigações e de conhecimento, a fim de garantir, especialmente, a inquietação necessária para manter os temas de Educação em constante emergência.
XXVII Simpósio Brasileiro de Política e Administração da Educação (ANPAE)
Olinda, PE - BRASIL - 08-10 ABRIL 2015
NOVA Data limite para submissão: 25 Fev 2015
XIII International Conference on Education and Development (ICED 2015)
Lisboa - PORTUGAL - 16-17 ABRIL 2015
Data limite para submissão: 20 Fev 2015
The Education Symposium Switzerland and International School Leadership Symposium
Zug - SUÍÇA - 2-4 SETEMBRO 2015
Data limite para submissão: 8 Mar 2015
4º Congresso Ibero-Americano em Investigação Qualitativa / 6º Simpósio Internacional de Comunicação e Educação
Aracaju/SE - BRASIL - 5-7 AGOSTO 2015
Data limite para submissão: 15 Mar 2015
17th Annual International Conference on Education (ATINER)
Atenas - GRÉCIA - 18-21 MAIO 2015
Data limite para submissão: 6 Abr 2015
XIII Congreso Internacional Galego-Portugués de Psicopedagoxía
A Coruña - ESPANHA - 2-4 SETEMBRO 2015
Data limite para submissão: 30 Abr 2015
World Congress on Education (WCE-2015)
Dublin - IRLANDA - 19-21 OUTUBRO 2015
Data limite para submissão: 01 Jun 2015
Ireland International Conference on Education (IICE-2015)
Dublin - IRLANDA - 25-27 OUTUBRO 2015
Data limite para submissão: 01 Jun 2015
5ª Conferência FORGES (AFORGES)
Coimbra - PORTUGAL - 18-20 NOVEMBRO 2015
Data limite para submissão: 31 de Jul 2015
Link: http://www.aforges.net
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
"Private World(s): Gender and Informal Learning of Adults", co-edição da Profa. Cristina Vieira
Está disponível para download o livro "Private World(s): Gender and Informal Learning of Adults", número 3 da série Research on the Education and Learning of Adults, editado pelas professoras Joanna Ostrouch-Kamińska (University of Warmia and Mazury, Poland) e Cristina Coimbra Vieira (University of Coimbra, Portugal) e publicado pela Sense Publishers.
Nas palavras de Edmee Ollagnier, co-autora de "O enigma da competência em Educação", dentre outros livros, e pesquisadora do Network on Gender and Adult Learning (European Society for Research on the Education of Adults - ESREA):
This book is the third production from the ESREA Gender network and, once more, an opportunity to let the readers discover, or to know more, for a better understanding of questions related to gender and adult learning. It shows how researchers can be deeply involved in this specific field of adult education.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
"Diálogos Freireanos sobre Educação de Jovens e Adultos em Portugal e no Brasil"
O evento "Diálogos Freireanos sobre Educação de Jovens e Adultos em Portugal e no Brasil" acontecerá nos dias 29 e 30 de abril e 01 de maio de 2015, na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e conta com diversos membros do GRUPOEDE na Comissão Organizadora; nomeadamente: Luís Alcoforado, António Gomes Ferreira, Albertina Lima Oliveira, Cristina Coimbra Vieira, Joaquim Armando Ferreira e Sónia Mairos Ferreira.
Organização/Participação
- FPCEUC - Mestrado de Educação e Formação de Adultos e Intervenção Comunitária e Doutoramento em Ciências da Educação, especialidade de Educação Permanente e Formação de Adultos
- Centro Paulo Freire – Estudos e Pesquisas
- Grupo de Políticas Educativas e Dinâmicas Educacionais do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (GRUPOEDE/CEIS20)
- Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação de Jovens e Adultos e em Educação Popular, Infância e Juventude (Nupep/UFPE)
- GRAAL/Portugal
- Instituto Paulo Freire/Portugal
Mais informações serão logo divulgadas.
sábado, 7 de fevereiro de 2015
VII Congresso Internacional "A Vez e a Voz das Mulheres Migrantes em Portugal e na Diáspora"

A Faculdade de Economia da Universidade do Porto organiza, de 11 a 13 de junho de 2015, o VII Congresso Internacional A Vez e a Voz das Mulheres Migrantes em Portugal e na Diáspora: Mobilidades, Tempos e Espaços. A Comissão Organizadora conta com a Profa. Doutora Cristina Coimbra Vieira, membro do GRUPOEDE/CEIS20 e docente da FPCEUC. A submissão de comunicação está aberta ate 31 de março.
Site do evento: http://www.fep.up.pt/conferences/viicongresso/index.php
Comissão Organizadora
Maria da Conceição Pereira Ramos (Universidade do Porto/FEP/CEMRI)
Maria Manuela Castro Silva (Universidade do Porto/FEP)
Natália Ramos (Universidade Aberta/CEMRI)
Cristina Coimbra Vieira (Universidade de Coimbra/CEIS20/CEMRI)
Mónica Ovaia (Universidade do Porto/FEP)
Temáticas
- Políticas migratórias, gestão dos fluxos, atração e integração
- Redes migratórias, diásporas e transnacionalismo
- Globalização, crise económica, migrações e coesão social
- Migrações, investimento estrangeiro, expatriação e gestão intercultural
- Imigração, discriminação, clandestinidade e economia informal
- Impactos económicos, sociais, demográficos e culturais das migrações
- Trabalho, formação e empreendedorismo das mulheres migrantes
- Educação, desenvolvimento e migração
- Literacia e cidadania das mulheres migrantes
- Mulheres migrantes, pobreza e exclusão social
- Mulheres migrantes, representações e identidades
- Percursos migratórios, memórias e narrativas
- Reconfigurações familiares, migrações e interculturalidades
- Migrações, gerações e envelhecimento
- Saúde, comunicação, cultura e migração
- Mulheres e diásporas nas letras e artes
- Cinema, género e migração
- Património cultural e migração
- Emigração, retorno e desenvolvimento
- Outras problemáticas específicas das mulheres
Datas importantes
- Até 31 de março 2015: Submissão das propostas
- Até 26 de abril 2015: Notificação do resultado das propostas
- Até 03 de maio de 2015: Inscrição com os seguintes valores
- Participantes com comunicação: 150€
- Participantes sem comunicação: 170€
- Estudantes: 70€ (necessário envio de comprovativo)
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Um mês depois... Je suis Charlie? Je ne suis pas Charlie? Qual é a questão, professor/a?
Maiza Trigo
Há quase um mês, na quarta-feira 07/01/2015, Paris sofreu um atentado de proporções inimagináveis. A partir deste momento, centralizam-se questões sobre "liberdade de expressão", "terrorismo", "religião", "Je suas Charlie", "Je ne quis pas Charlie"... Entre o explicar e o justificar os acontecimentos há um grande abismo de ignorância. Sim, antes de qualquer coisa, somos TODOS, em algum grau, ignorante!
O Dicionário de Filosofia, de Nicola Abbagnano, informa que a ignorância é a
imperfeição do conhecimento, mais precisamente a deficiência, inseparável do saber humano e devida às limitações do homem. Kant distinguiu a Ignorância em objetiva e subjetiva. A Ignorância objetiva consiste na deficiência de conhecimentos de fato ou na deficiência de conhecimentos racionais. A Ignorância subjetiva é Ignorância douta ou científica (de quem conhece os limites do conhecimento) ou Ignorância comum, que é a Ignorância do ignorante. Kant acrescenta que a Ignorância é inculpável nas coisas cujo conhecimento ultrapassa o horizonte comum, mas é culpável nas coisas cujo saber é necessário e atingível.
Essa ignorância permite-nos viver, ou conviver, em uma inércia social, onde o "Política, futebol e religião não se discutem!" impera e os acontecimentos, antes de serem tratados como fatos - num futuro a serem tratados como históricos, são discutidos ao longe por todos, sem que haja a preocupação em explicitar a sequência dos acontecimentos.
Portanto, tendo em conta que é de extrema importância perceber a distinção bastante explícita entre o explicar e o justificar, seríamos capazes de listar os diversos fatos relacionados ao ataque do semanário Charlie Hebdo? Sem qualquer interferência emocional, religiosa ou política? Seríamos capazes de explicar o que aconteceu?
Antes de pensar em uma explicação política, religiosa ou "racionalmente" correta, imagine-se em uma sala de aula, com 26 crianças entre os 11 e 12 anos de idade (ou atualmente denominados pré-adolescentes), de origens étnicas diversas, e precisamente igualitária entre cristãs, judias e muçulmanas (essas religiões estariam representadas em convergências às pessoas que estiveram envolvidas nos ataques). Exatamente nos dias seguintes ao ataque ao semanário, à polícia, ao supermercado, à gráfica de sinalização... Após a comoção das manifestações "Je suis Charlie", após as repercussões do "Je ne suis pas Charlie", após as réplicas das manifestações muçulmanas.
Como tratar o assunto em sala de aula? Como preservar os valores educativos, familiares e escolares, sem qualquer (pré)conceito? Como seria planejar uma aula ou um seminário sobre os acontecimentos do "Charlie Hebdo"? Qual a importância para tal discussão? Que temas abordar? Quem convidar? Não seria fácil, mas certamente exequível!
Este texto não tem a intenção de explicar os acontecimentos relacionados com o ataque ao Charlie Hebdo, nem levantar bandeira em favor deste ou aquele movimento "Charlie". O objetivo é fazer refletir sobre as influências as quais os professores, de forma geral, estão submetidos. São influências políticas, governamentais, sociais, religiosas, da mídia...
Portanto, tendo em conta que é de extrema importância perceber a distinção bastante explícita entre o explicar e o justificar, seríamos capazes de listar os diversos fatos relacionados ao ataque do semanário Charlie Hebdo? Sem qualquer interferência emocional, religiosa ou política? Seríamos capazes de explicar o que aconteceu?
Antes de pensar em uma explicação política, religiosa ou "racionalmente" correta, imagine-se em uma sala de aula, com 26 crianças entre os 11 e 12 anos de idade (ou atualmente denominados pré-adolescentes), de origens étnicas diversas, e precisamente igualitária entre cristãs, judias e muçulmanas (essas religiões estariam representadas em convergências às pessoas que estiveram envolvidas nos ataques). Exatamente nos dias seguintes ao ataque ao semanário, à polícia, ao supermercado, à gráfica de sinalização... Após a comoção das manifestações "Je suis Charlie", após as repercussões do "Je ne suis pas Charlie", após as réplicas das manifestações muçulmanas.
Como tratar o assunto em sala de aula? Como preservar os valores educativos, familiares e escolares, sem qualquer (pré)conceito? Como seria planejar uma aula ou um seminário sobre os acontecimentos do "Charlie Hebdo"? Qual a importância para tal discussão? Que temas abordar? Quem convidar? Não seria fácil, mas certamente exequível!
Este texto não tem a intenção de explicar os acontecimentos relacionados com o ataque ao Charlie Hebdo, nem levantar bandeira em favor deste ou aquele movimento "Charlie". O objetivo é fazer refletir sobre as influências as quais os professores, de forma geral, estão submetidos. São influências políticas, governamentais, sociais, religiosas, da mídia...
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